LIBERDADE E OS DIREITOS HUMANOS
A sociedade em que vivemos
OPINIÃO *Coraci Machado Araújo
Hoje em dia, nos é negado o direito de conviver em família, porque vivemos correndo atrás do sustento de nossos filhos, porque somos explorados pela classe dominante, porque nos é negado o direito à casa própria, à terra, à universidade pública, a manifestação política, à justiça, enfim a vida digna. E cadê, as garantias dos Direitos Humanos? Cadê, nossa liberdade?
Nos bairros da periferia a polícia bate, esfola, desrespeita às famílias chamando as de irresponsáveis e desocupadas pelas falhas dos filhos, enquanto que nos bairros centrais a segurança é feita diferente,
de forma realmente segura. Os filhinhos de papai (às vezes nem é “papai”, é só fachada) podem fazer racha, usar maconha, ouvir música no último volume, envolver se em brigas, espancamentos e roubos, que o mais grave que poderá acontecer é os policias colocá-los na viatura e entregá-los, com segurança, aos privilegiados pais. Nossos adolescentes (população de baixa renda) têm seus dias vazios, porque não têm ocupação em casa, também não têm roupas, calçado, material escolar, uniforme e, muitas vezes nem mesmo comida na mesa, desesperados e sem a presença dos pais, que saem cedo e só voltam à noite, muitos deles enveredam pelos caminhos da prostituição, do tráfico e do roubo...
Os pais por sua vez, cansados da exploração dos baixíssimos salários ou o desemprego, procuram o recurso das invasões de terra. E lá, são mais uma vez desrespeitados quando lhes é negado o direito a propriedade, ou seja, plantar, colher e comer...E cadê as garantias dos Direitos Humanos, da livre expressão, de ir e vir, de votar e ser votado, bem como os direitos sociais de educação, habitação, trabalho e saúde, até certo ponto conquistados, porém, sem oportunidade a todos? Quantas pessoas sequer sabem da existência dos direitos humanos? E por que não sabem? Porque não tiveram oportunidade de ter o mínimo de instrução garantida nos Direitos Humanos pelo menos nos graus elementares”. À criança que passa fome foi negado o direito a bolsa família ou mesmo de emprego aos pais, porque um “espertinho” teve seu cadastro aprovado através de mentiras. O abandono escolar, a repetência e a distorção idade/série também são formas de controle, através do censo, da frequência escolar, mas nossas crianças e adolescentes continuam fora da escola e poder público pouco faz.
O movimento para a liberdade, deve surgir partir dos próprios oprimidos, e a pedagogia decorrente será conforme Paulo Freire aquela que tem que ser forjada e não enquanto homens ou povos, na luta incessante de recuperação de sua humanidade". Vê-se que não é suficiente que o oprimido tenha consciência crítica da opressão, mas, que se disponha a transformar essa realidade; trata-se de um trabalho de conscientização e politização.
Portanto, precisamos lutar por ações afirmativas que oportunizem igualdade de direitos. As metas dos Direitos Humanos precisam fazer parte do dia a dia escolar. Quem sabe, não aprendemos exercer nossos direitos
É animador e esperançoso pensar nossa luta como Milton Nascimento e Fernando Brant
Nos bairros da periferia a polícia bate, esfola, desrespeita às famílias chamando as de irresponsáveis e desocupadas pelas falhas dos filhos, enquanto que nos bairros centrais a segurança é feita diferente,
de forma realmente segura. Os filhinhos de papai (às vezes nem é “papai”, é só fachada) podem fazer racha, usar maconha, ouvir música no último volume, envolver se em brigas, espancamentos e roubos, que o mais grave que poderá acontecer é os policias colocá-los na viatura e entregá-los, com segurança, aos privilegiados pais. Nossos adolescentes (população de baixa renda) têm seus dias vazios, porque não têm ocupação em casa, também não têm roupas, calçado, material escolar, uniforme e, muitas vezes nem mesmo comida na mesa, desesperados e sem a presença dos pais, que saem cedo e só voltam à noite, muitos deles enveredam pelos caminhos da prostituição, do tráfico e do roubo...
Os pais por sua vez, cansados da exploração dos baixíssimos salários ou o desemprego, procuram o recurso das invasões de terra. E lá, são mais uma vez desrespeitados quando lhes é negado o direito a propriedade, ou seja, plantar, colher e comer...E cadê as garantias dos Direitos Humanos, da livre expressão, de ir e vir, de votar e ser votado, bem como os direitos sociais de educação, habitação, trabalho e saúde, até certo ponto conquistados, porém, sem oportunidade a todos? Quantas pessoas sequer sabem da existência dos direitos humanos? E por que não sabem? Porque não tiveram oportunidade de ter o mínimo de instrução garantida nos Direitos Humanos pelo menos nos graus elementares”. À criança que passa fome foi negado o direito a bolsa família ou mesmo de emprego aos pais, porque um “espertinho” teve seu cadastro aprovado através de mentiras. O abandono escolar, a repetência e a distorção idade/série também são formas de controle, através do censo, da frequência escolar, mas nossas crianças e adolescentes continuam fora da escola e poder público pouco faz.
O movimento para a liberdade, deve surgir partir dos próprios oprimidos, e a pedagogia decorrente será conforme Paulo Freire aquela que tem que ser forjada e não enquanto homens ou povos, na luta incessante de recuperação de sua humanidade". Vê-se que não é suficiente que o oprimido tenha consciência crítica da opressão, mas, que se disponha a transformar essa realidade; trata-se de um trabalho de conscientização e politização.
Portanto, precisamos lutar por ações afirmativas que oportunizem igualdade de direitos. As metas dos Direitos Humanos precisam fazer parte do dia a dia escolar. Quem sabe, não aprendemos exercer nossos direitos
É animador e esperançoso pensar nossa luta como Milton Nascimento e Fernando Brant
Quero a utopia e quero tudo e mais
Quero a felicidade nos olhos de um pai
Quero a alegria muita gente feliz
Quero que a justiça reine em meu país
Quero a liberdade, quero o vinho e o pão
Quero ter amizade, quero amor, prazer
Quero nossa cidade sempre ensolarada
Os meninos e o povo no poder, eu quero ver
São José da Costa Rica, coração civil
Me inspire no meu sonho de amor, Brasil
Se o poeta é que sonha o que vai ser real
Vou sonhar coisas boas que o homem faz
E esperar pelos frutos no quintal...
Quero a felicidade nos olhos de um pai
Quero a alegria muita gente feliz
Quero que a justiça reine em meu país
Quero a liberdade, quero o vinho e o pão
Quero ter amizade, quero amor, prazer
Quero nossa cidade sempre ensolarada
Os meninos e o povo no poder, eu quero ver
São José da Costa Rica, coração civil
Me inspire no meu sonho de amor, Brasil
Se o poeta é que sonha o que vai ser real
Vou sonhar coisas boas que o homem faz
E esperar pelos frutos no quintal...
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